Difícil lidar com a paz. Primeiro, como reconhecê-la? Nomea-la, diferenciar ela de todos os outros momentos em que só era uma leve brisa de sossego, a espera de algum desastre.
Acho que a paz repousa na certeza de que não há plenitude. Tudo precisa do equilíbrio. Saber que ela pode hesitar e simplesmente desaparecer, mas que voltará, tão logo as coisas se ajeitarem.
Nesse momento em que colho frutos, só preciso estar atenta. Atenta, não acuada. Não esperando o pior. Apenas aproveitando, sem me esquecer que erros foram cometidos. Por mim, principalmente. Não posso controlar os erros alheios, somente os meus. Então, cabe a mim não repeti-los.
Tentarei me equilibrar em meio a essas borbulhantes experiências. Provarei do novo, sem ignorar o que aprendi com o passado. E se há um conselho que eu dou, nesse momento, é:
"Não há mal que sempre dure, nem bem que não se acabe."

Comentários

  1. Tenho minhas dúvidas quanto a paz.
    Como historiador tenho que inferir que somente valorizamos a paz o suficiente para mante-la após as guerras, e quando a lembrança da guerra se afasta nós a criamos novamente, é um círculo!
    Precisamos de mudanças, a paz enjoa, daí brigamos com alguém, é algo que nem percebemos, no fundo o ser humano é muito esquisito!

    Huahsduhahudashu

    Beijos

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  2. Palavras de Mil,Amém...

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