Pensou em tudo o que ela disse. Não quis ser cruel e dizer o que estava na sua cabeça. Apenas, arriscou, sabia que a outra ia rir e não entenderia sua poesia:
"Ah, acho que pela força no hábito faço assim. Nunca coloco só os pézinhos na água, tenho que mergulhar de uma vez. Nunca saí de uma água gelada, por medo do frio. Sou assim, fico ali curtindo até onde puder, depois me seco. Faço o mesmo com minhas lágrimas. Tenho algumas toalhas ali, esperando o momento, se vier."
E sorriu. A outra, sorriu também. Não quis saber o que aquele sorriso significava. Só quer saber que o sorriso dela, agora, existe.

Comentários

  1. E se o sorriso existe é isso que importa!

    ;)

    Beijos

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  2. Anônimo4:02 PM

    Isso foi lindo Mil!
    Queria sorrisos assim.

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