Amor sem Escalas (Up in the air)


Assisti ontem ao filme "Amor sem escalas (Up in the air)" e me encantei.
Apesar da sala do cinema estar insuportavelmente cheia de adolescentes mal-educados (eufemismo), o filme foi uma delícia. Seguindo o conceito de Marco (vomite.wordpress.com), não farei uma síntese do filme, mas sim, quais conclusões (bem particulares) tirei dele.
A principal dela, que é pra mim uma conclusão trabalhada em meu interior faz tempo, é que a felicidade de um não pode ser transportada para o outro. Não existe um modelo de felicidade capaz de se encaixar em todas as pessoas, indistintivamente. Nem um sistema de tamanho, no estilo P, M e G, capaz de você ir lá e escolher.
A busca incessante por esse modelo de felicidade pode acabar em situações bizarras, onde as pessoas se submetem a papelões ridículos acreditando que assim vão conseguir alcançar aquele tão esperado modelo.
Nem todas as escolhas vão dar onde a gente pensa. Nem todo comodismo vai manter nós no local confortável em que estamos.
Vale a pena o filme, e vale a pena refletir sobre se o seu modelo de felicidade tem mesmo que ser o mesmo que o meu. Além disso, se existe um modelo, imutável e infalível capaz de nos fazer realmente felizes.
Outra conclusão, sem resposta até então, "Fundamental é mesmo o amor? É impossível ser feliz sozinho?". Será que dá pra ser uma ilha, será que ser cercado de pessoas é suficiente para suprimir essa carência inerente do ser humano? Até quando é possível nos manter auto-suficientes?
Só perguntas, mas a dúvida move o homem, certo? Como o protagonista do filme disse(algo assim, não gravei a fala) se não nos movemos, nós morremos.

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